terça-feira, março 13, 2007

A questão em cinzas!



Até que ponto os sonhos revelam alguns desejos? É tanta a estranheza com que me deparo com os sonhos bizarros que me embalam na noite que mantenho questões pessoais de guerra constante em que o desejo de saber o porque de tal acontecimentos ainda me assusta mais.
Ultimamente apresento-me ao dia sempre bem disposto, mesmo sentindo que o bizarro sonho que me acompanhou, a quando me despedi do dia e me apresentei a noite me pode-se causar um mau acordar, mas não, a disposição ao afastar as palpebral mal o sol espreita está em alta, mas o independente pensamento não, este encarna na pele de uma beata , mas que raio de sonho foi este?
Encarnei o papel do mais curioso de mim e pôs-me a conferir se existia repercussões do sonho fisicamente, e relatório deu logo negativo.
“Não existe queimaduras nas mãos”
Mas que raio , no sentido literal da palavra . desconfio que continuara o desejo de o entender mas até lá fica a imagem bizarra .
Era uma cor branca fresca que me queimava as palmas da mão. Ardia de tal forma que nem espaço para dor existia , era uma imagem sem som , dor ou acção. Simplesmente um branco fresco em em forma de chama por baixo da mão, a cumplicidade era como se trata-se de um íman , as minhas mãos e o branco.
Depois tentei logo desdramatizar a imagem bizarra , “era gelo o que te queimou” , mas nem esta resposta me satisfazia eu sabia do que tinha visualizado no sonho , era mesmo um fundo branco quase como uma nuvem , a imagem mais próxima que consigo comparar era a de uma nuvem branca , mas sem plano de fundo todo o meu campo de visão era branco. Penso que a questão se iria explicar por si só, mas até que se apresente a explicação fiquem com, não sei se lhe chamarei duvida, será melhor dize-lo curioso.
Senti uma frescura agradável do branco, mas a dor das mãos a arder, nem sinal dela.
Uma sensação de frescura maravilhosa contrastada com uma imagem bizarra de ter as mãos a arde .
De tudo isto acabou por ficar a questão em cinzas, metade do sonho já está em cinzas restaram alguns trechos para tentar percebe-lo e o desejo de voltar a sentir e visualiza-lo.

Que me arda as mãos a quando hoje me despedir do dia.

1 comentário:

maria disse...

Cheguei aqui através do post no meu/nosso blog. Walter Beijamin diz que até ao pequeno almoço não gosta de falar, porque até ao tomar o pequeno almoço se mantêem os sonhos, se mantém a noite...plena de incompreensões, mas também completa de outra vida.